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A Moreati é um power trio capixaba formado por Izac Almeida (baixo), Luiz Alves (bateria e backing vocal) e Vitor Locatelli (guitarra e voz). O grupo se prepara para lançar o disco de estreia, “Algum Lugar”, após passar o último ano em estúdio e circulando pela cena musical de Vitória. A banda traz com referências musicais Os Mutantes, Ventre, Novos Baianos, Boogarins, entre outros.

Site: https://www.instagram.com/moreatibanda/ https://www.instagram.com/moreatibanda/

Descrição

Leve e voraz. Calmo e explosivo. A Moreati é uma banda que une simplicidade e complexidade de forma natural. Fruto da crescente cena de música independente, o grupo capixaba é formado pelos músicos Izac Almeida (baixo), Luiz Alves (bateria e backing vocal) e Vitor Locatelli (guitarra e voz). Com referências musicais como Mutantes, Ventre, Novos Baianos, Boogarins e o conterrâneo André Prando, eles querem muito mais do que viver de música, a busca é para contestar os moldes da sociedade que limitam o indivíduo.

“A teimosia e a vontade de fazer são um ponto forte em comum de nós três, é talvez o que mais faz a Moreati funcionar. Em relação a essa vontade de mostrar as coisas de outra forma, explicar que nem tudo precisa ser só de um jeito, surgiram letras e melodias de questionamento, de desabafo e de certa revolta”, analisa Vitor Locatelli, guitarrista e vocalista.

Assista “Desde Moleque”: https://youtu.be/jJxAsEqwxYI

O início do grupo foi, literalmente, como uma banda de garagem. Graças a reclamação de vizinhos, com o tempo eles transformaram o espaço da garagem em um estúdio caseiro. Mas não se engane: os muros foram levantados pelos próprios integrantes, com a ajuda do pai de um deles. A Moreati é uma simplicidade complexa: movida por sonhos e não por facilidades.

“A gente é uma banda que curte o trampo, o simples, a gente não é sofisticado, no lado ruim da palavra, sabe? Claro que a gente adora coisa bonita e de bom gosto, mas tem muito valor no trampo do dia a dia e na simplicidade/correria. É um pouco o que define a gente, fazer o máximo que a gente consegue com os recursos que tem na mão”, explica Vitor.

Foi no início de 2016, ao mostrar para um amigo as gravações caseiras e composições, que tudo mudou: a conversa mudou as perspectivas dos músicos e, foi a partir dali, que tudo se intensificou. Durante os ensaios as letras e melodias foram surgindo, e os três moldavam e transformaram o que eram planos em realidade.

Em pouco mais de um ano de apresentações ao vivo, a Moreati já dividiu a noite com nomes como My Magical Glowing Lens, Deb and the Mentals, The Baggios, entre outros. Os músicos passaram por casas de show conhecidas na cena capixaba, tais como Casa Verde, Stone Pub, Liverpub e etc.

“Lembro bem que a gente, na época dos ensaios ainda, vivia se perguntando se conseguiríamos tocar no Stone, na Casa Verde, era algo muito intocável. Essa lembrança é linda porque faz a gente perceber o quão humano a gente é. Inseguro e ao mesmo tempo confiante, trabalhando naquilo que acredita e esperando os resultados. Hoje vemos que existe um reconhecimento pelo nosso corre, existe uma união e um carinho por parte de vários músicos do nosso cenário com a gente e isso gera uma gratidão imensa”, agradece Vitor.

Assista a session de “Cortejo”: https://youtu.be/hUxtftwvEU8

Aos poucos, as outras composições surgiram e versavam sobre raiva, decepção, revolta, amor, paixão. Fosse com uma pegada mais dançante ou em uma levada melancólica, a Moreati busca refletir o que foi vivido em sua história e transformá-la não só em aprendizado, mas também em arte.

“A Moreati é uma metamorfose que serve a gente e a todos que nos ouvem. É um grito e é um grande silêncio também. A gente é bem pé no chão, mas temos a cabeça bem avoada (risos). A gente é correria, é amor e é sorriso. Nós amamos isso que fazemos e também tudo que faz isso possível. Acho que essa é a Moreati. Mas só acho, mesmo”, define Vitor.

Atualmente, o grupo segue na finalização das músicas para o disco de estreia, Algum Lugar, com oito faixas. Lançado de forma independente, ele contará com canções já conhecidas, como “Algum Lugar”, “Cortejo” e “Desde Moleque”, além de músicas inéditas.

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